quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dólar opera com instabilidade, após superar R$ 3,80

O dólar opera em queda sobre o real nesta terça-feira (10), em sessão marcada por instabilidade e baixo volume de negócios e pela atuação do Banco Central, que compensava em parte a aversão a risco nos mercados globais provocada por dados fracos sobre a economia chinesa.
Às 16h40, a  moeda norte-americana caía 0,2%, a R$ 3,7920, após atingir R$ 3,8250 na máxima da sessão.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, subia 0,23%, a R$ 3,8085.
Às 9h20, subia 0,38%, a R$ 3,8142.
Às 10h29, caía 0,17%, a R$ 3,7932.
Às 11h09, caía 0,22%, a R$ 3,7910.
Às 12h10, caía 0,02%, a R$ 3,8005.
Às 12h59, caía 0,32%, a R$ 3,787.
Às 13h18, caía 0,21%, a R$ 3,7917.
Às 14h20, caía 0,19%, a R$ 3,7925.
Às 14h50, caía 0,03%, a R$ 3,8250.
Às 15h25, subia 0,01%, a R$ 3,80.
Às 15h50, caía 0,22%, a R$ 3,7914.
Às 16h15, caía 0,18%, a R$ 3,7928.

Na véspera, o dólar subiu 0,99%, a R$ 3,7997 na venda. No mês, o dólar acumula queda de 1,63% e no ano, valorização de 42,92%.

Ação do BC

"O leilão do BC traz algum alívio, apesar dos dados da China. Mas a verdade é que a liquidez está muito pequena e isso deixa o mercado bastante sensível", disse o operador de um banco internacional, sob condição de anononimato.
O Banco Central ofertará nesta tarde até US$ 500 milhões com compromisso de recompra. A operação, que não tem como fim rolar contratos já existentes, acontecerá em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, o BC ofertará dólares com recompra em 4 de abril de 2016 e, entre 15h30 e 15h35, com recompra em 5 de julho de 2016.
O BC também deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro. Até agora, a autoridade monetária rolou o equivalente a 3,552 bilhões de dólares, ou cerca de 33% do lote total, que corresponde a 10,905 bilhões de dólares.

China e EUA 

A atuação do BC compensava parcialmente o impacto negativo de dados fracos vindos da China. O índice de preços ao consumidor na segunda maior economia do mundo avançou 1,3% em outubro sobre um ano antes, abaixo da alta de 1,5% prevista por analistas em pesquisa da Reuters. Já o índice de preços ao produtor recuou 5,9% no período, ante expectativa de queda de 5,8%.

Sinais de fraqueza na China, combinados com apostas cada vez mais fortes de que os juros norte-americanos começarão a subir no mês que vem, vêm levando investidores a evitar ativos de maior risco, como aqueles denominados em moedas emergentes.
"Dados fracos de inflação na China voltaram a alimentar preocupações sobre o desempenho da economia mundial", disse o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva.


Fonte: G1.com

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