quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dólar opera instável de olho em Congresso e Fed

O dólar opera instável ante o real nesta quarta-feira (2), abrindo acima de R$ 3,86 e depois cair a R$ 3,84, após o adiamento de votações importantes no Congresso e antes de declarações da chair do Federal Reserve (banco central dos EUA), Janet Yellen, que podem trazer novas pistas sobre o futuro dos juros do banco central norte-americano.
Às 10h20, a moeda norte-americana subia 0,11%, a R$ 3,8593 para venda.
Veja a cotação ao longo dio dia:
Às 9h09, subia 0,24%, a R$ 3,8645.
Às 10h, subia 0,08%, a R$ 3,8581.


Na véspera, o dólar caiu 0,81%, a R$ 3,8549 para venda, após atingir R$ 3,9045 na máxima e R$ 3,8346 na mínima da sessão. No ano, há valorização acumulada de 44,99%.

Intervenção do BC
O Banco Central dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

O BC realizou na terça leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a operação não tem como objetivo rolar contratos já existentes

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Energia elétrica: Câmara repassa ao consumidor custos da seca

Por 251 votos favoráveis, 173 contrários e cinco abstenções, deputados aprovaram a Medida Provisória (MP) 688/2015, que repassa para o consumidor, por meio de bandeira tarifária, custos para cobrir o risco de menor produção de energia devido à seca de 2016, o chamado risco hidrológico. Além disso, a medida também autoriza novos leilões de hidrelétricas, com os quais o governo pretende arrecadar R$ 17 bilhões. O Plenário da Câmara vota neste momento destaques apresentados ao texto.
A matéria ainda estabelece prorrogação de contratos das usinas ou suas concessões para compensar prejuízos de 2015 com menor geração de energia. Calcula-se que os prejuízos acumulados estão na casa dos RS 13 bilhões. As perdas financeiras referentes a este ano não serão repassados ao consumidor final devido à extensão da vigência dos contratos pelo tempo necessário à amortização do valor.
O texto-base da medida só foi aprovado após três horas de discussão. Oposição e situação apresentavam argumentos divergentes sobre possíveis impactos na conta de luz do consumidor. Parlamentares governistas defendiam que a população não será afetada com alta no valor tarifário, já que a gestão de novas usinas hidrelétricas serão concedidas àqueles que oferecerem o menor preço de tarifa.
Especificamente sobre o risco hidrológico, o deputado Givaldo Vieira (PT-ES) disse que a proposição visa pacificar uma questão judicial. Segundo ele, para manter o nível dos reservatórios face à seca, hidrelétricas que geraram menos tiveram que comprar energia mais cara no mercado, para não descumprir metas contratuais. Givaldo disse que as empresas costumavam acionar a esfera judicial para não arcar com o prejuízo.
“Essa MP cria oportunidade para solucionar esse imbróglio e impedir que o setor elétrico deixe de funcionar”, afirmou em plenário.
Glauber Braga (Psol-RJ) refutou o argumento. Para ele, a medida só retira o risco da empresa geradora de energia, já que há um histórico de liminares favoráveis das empresas que recorreram à Justiça. “Esse risco não é mais das empresas a partir do momento que a Justiça garante esse direito. Com a medida, a gente passa o risco somente ao consumidor”, contra-argumentou.
O deputado fluminense também afirmou que, caso a matéria seja aprovada sem alterações, o trabalhador acabará penalizado pela falta de previsão do governo e das empresas em relação às chuvas. “O pagamento, que deveria ser feito através de investimentos em infraestrutura por parte das operadoras para minimizar o risco, vai ser feito quase que exclusivamente pelo cidadão. Isso a gente não pode aceitar”, disse.
Troca de farpas
Alfinetadas e provocações também não faltaram durante a sessão. Ao falar pelo PSDB, o deputado Nilson Leitão (MT) disse que a proposição do Poder Executivo, e aprovada como projeto de lei de conversão, “empobrece” o povo brasileiro. “Cada dia que passa o brasileiro está mais pobre, enquanto a presidente Dilma está lá, editando medidas provisórias como essa”, opinou.
“É de uma irresponsabilidade, em momento de crise econômica, onde o governo quebra o mercado, quebra a população e, agora, quer empobrecer o povo ainda mais. É uma covardia o que o governo está fazendo com o Brasil”, completou.
Vice-líder do PT na Casa, o deputado Carlos Zarattini (SP) rebateu. Primeiro, defendeu a medida, ao dizer que a MP procura “garantir as condições para que a gente possa evoluir no fornecimento, garantir estabilidade do sistema energético e baratear o sistema”. Contudo, segundo ele, a oposição procura confundir os eleitores, ao “mentir descaradamente dizendo que a energia vai aumentar”.
“Oposição, venha para o debate real. Saia da ilha de fantasia de querer fazer impeachment. [...]Nós, do PT, vamos continuar fazendo propostas e enfrentando o debate. Vem para o debate, oposição, para de se esconder na palavra de ordem vazia do impeachment”, provocou.

Fonte: UOL

Dólar opera com instabilidade, após superar R$ 3,80

O dólar opera em queda sobre o real nesta terça-feira (10), em sessão marcada por instabilidade e baixo volume de negócios e pela atuação do Banco Central, que compensava em parte a aversão a risco nos mercados globais provocada por dados fracos sobre a economia chinesa.
Às 16h40, a  moeda norte-americana caía 0,2%, a R$ 3,7920, após atingir R$ 3,8250 na máxima da sessão.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, subia 0,23%, a R$ 3,8085.
Às 9h20, subia 0,38%, a R$ 3,8142.
Às 10h29, caía 0,17%, a R$ 3,7932.
Às 11h09, caía 0,22%, a R$ 3,7910.
Às 12h10, caía 0,02%, a R$ 3,8005.
Às 12h59, caía 0,32%, a R$ 3,787.
Às 13h18, caía 0,21%, a R$ 3,7917.
Às 14h20, caía 0,19%, a R$ 3,7925.
Às 14h50, caía 0,03%, a R$ 3,8250.
Às 15h25, subia 0,01%, a R$ 3,80.
Às 15h50, caía 0,22%, a R$ 3,7914.
Às 16h15, caía 0,18%, a R$ 3,7928.

Na véspera, o dólar subiu 0,99%, a R$ 3,7997 na venda. No mês, o dólar acumula queda de 1,63% e no ano, valorização de 42,92%.

Ação do BC

"O leilão do BC traz algum alívio, apesar dos dados da China. Mas a verdade é que a liquidez está muito pequena e isso deixa o mercado bastante sensível", disse o operador de um banco internacional, sob condição de anononimato.
O Banco Central ofertará nesta tarde até US$ 500 milhões com compromisso de recompra. A operação, que não tem como fim rolar contratos já existentes, acontecerá em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, o BC ofertará dólares com recompra em 4 de abril de 2016 e, entre 15h30 e 15h35, com recompra em 5 de julho de 2016.
O BC também deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro. Até agora, a autoridade monetária rolou o equivalente a 3,552 bilhões de dólares, ou cerca de 33% do lote total, que corresponde a 10,905 bilhões de dólares.

China e EUA 

A atuação do BC compensava parcialmente o impacto negativo de dados fracos vindos da China. O índice de preços ao consumidor na segunda maior economia do mundo avançou 1,3% em outubro sobre um ano antes, abaixo da alta de 1,5% prevista por analistas em pesquisa da Reuters. Já o índice de preços ao produtor recuou 5,9% no período, ante expectativa de queda de 5,8%.

Sinais de fraqueza na China, combinados com apostas cada vez mais fortes de que os juros norte-americanos começarão a subir no mês que vem, vêm levando investidores a evitar ativos de maior risco, como aqueles denominados em moedas emergentes.
"Dados fracos de inflação na China voltaram a alimentar preocupações sobre o desempenho da economia mundial", disse o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva.


Fonte: G1.com